terça-feira, 29 de setembro de 2015

Apresentação: O Besouro + Melhores Álbuns de 1960

Minha paixão por música, especialmente Rock and Roll sempre me instigou a pesquisar a fundo sobre a história das bandas, dos músicos e do gênero. Em meio a estas pesquisas acabei encontrando outros ritmos que influenciaram direta ou indiretamente o mundo do Rock e que passaram a também fazer parte da minha vida.
Agora, com um pouco mais de bagagem musical, resolvi listar meu Top 10 de álbuns ano a ano – começando por 1960 onde as coisas foram ficando mais claras em termos de discos – mas gostaria de um breve resumo do meu passado que me trouxe até aqui.
Quem tiver paciência e me der licença para um resumão eu agradeço. Se não, pulem direto para a lista e muito obrigado!



A princípio como um grande fã de Rock/Metal no inicio da minha adolescência (13-14 anos) quando passei de simplesmente ouvir o que se tocava no rádio ou o que botavam para eu ouvir e me interessar em buscar uma identidade musical, algo com que me identificasse, foi ai  que com meu primeiro computador que ganhei nesta mesma idade passei a buscar músicas na internet (na época ainda discada) com muita dificuldade.
Primeiro usando o Youtube ou pesquisas através do Google busquei o pouco que conhecia através da MTV sobre Rock. Coisas típicas de quem está tentando se inserir neste mundo particular da música: Ramones, Guns n’ Roses, Ozzy Osbourne, Nirvana, etc.
Curiosamente muitas dessas bandas não me agradaram logo de cara, então fui buscando meios de poder baixar algumas músicas diferentes em MP3 (um meio recém-descoberto por mim) e poder ouvir diretamente no PC além de gravar meus próprios CDs pirata.
Foi ai que passei a utilizar o LimeWire (que foi uma verdadeira mina de ouro para um leigo), fuçando o programa e sem muito conhecimento sobre bandas simplesmente habilitei opções pré-definidas de busca como “Classic rock”, “MP3”, “Music” e os resultados foram magníficos.
Passei a conhecer muitas bandas através do LimeWire, sendo que a primeira a de fato chamar minha atenção ao ponto de buscar mais sobre ela foi o Motörhead.
Graças ao som pesado e rápido do Mr. Lemmy Kilmister e seus comparsas de bebedeira minha vida estava tomada pelo Rock & Roll.
Com o interesse crescendo a cada dia, passei a não simplesmente ouvir músicas isoladamente e buscar por álbuns (algo tão menosprezado nos dias de hoje).
Comecei a entender conceitos de trabalho e respeitar ideias por trás de discos completos – hits são bons, mas não há nada como pegar um Tommy da vida e “sentir” todo o árduo trabalho da banda para lançar aquilo como um “pacote fechado”.
Álbuns também me ajudaram a entender contextos históricos sobre como andava o mundo anos atrás, uma aula de historia interessantíssima daquelas que o ensino publica brasileiro é incapaz de oferecer.
Comecei a trabalhar aos 16 justamente para poder comprar meus primeiros álbuns originais. Lembro-me da primeira vez que entrei numa loja e comprei meu primeiro CD – na verdade foram dois – Highway to Hell (R$18) e Back in Black (R$23) do AC/DC – curiosamente lembro até dos preços.
Hoje entre vinis e CDs já perdi as contas de quantos tenho porque praticamente todos os meses eu compro algo novo – hobby que não recomendo para quem acha que pode perder o controle do seu lado mais consumista como já aconteceu comigo.
Com o amadurecimento passei a sair do “reduto do Rock” que às vezes pode nos cegar para outras coisas realmente boas e passei a consumir todo o tipo de música (de qualidade claro!).
Gosto de Soul, Blues, R&B, Funk, Jazz, Country, MPB, Samba, Música Clássica sem deixar de amar o Rock/Metal como aquele nosso “primeiro amor” por aquela namorada que não dá pra esquecer.